Zerando Minha Steam Semana 17 – Avernum

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Antes de começar a jogar Avernum eu estava com bastante medo. Me perguntava porque diabos eu tinha comprado ele, não parecia ser realmente bom. Eu tinha a impressão de que ele seria um tédio completo e, sendo um jogo de RPG pra PC nos moldes de Baldur’s Gate, prometia inúmeras horas de tédio completo.

Felizmente, não é um jogo chato. Para falar a verdade, é bastante divertido.

Avernum segue o estilo um estilo de RPG completamente Oldschool. Gráficos econômicos, jogabilidade simples, um grupo com habilidades diferentes e um mundo repleto de dungeons para explorar. A câmera, claro, é isométrica e as animações são mais simples até mesmo do que jogos de dez anos atrás. Particularmente, é um tipo de jogo que eu gosto, mas eu nunca havia jogado um que não fosse conceituado e “histórico”.

No entanto, mesmo indie, talvez até justamente por isso, Avernum consegue entregar um material agradável e divertido.

O início do jogo é no estilo Eye of the Beholder ou Ice Wind Dale. Você cria um grupo completo de personagens para iniciar a jornada. Existe uma lista de classes, mas não tem realmente muita diferença entre elas. Comecei com um Guerreiro, uma Rebelde, um Shaman e uma Feiticeira. O Guerreiro bate, a Rebelde bate de novo, o Shaman bate e também cura e a feiticeira taca magias. Nos padrões D&D, um grupo equilibrado. Continuar lendo

Zerando Minha Steam Semana 3 – Afterfall: Insanity

Joguei bem pouco essa semana, mas pelo menos puder conhecer o segundo jogo da minha lista (que eu peguei de graça em alguma promoção). Afterfall: Insanity é um game de tiro em terceira pessoa que soa como uma espécie de Metrô 2033  encontra Dead Space e Fallout. A premissa é bem parecida com a de Metrô. Guerra nuclear, pessoas se escondendo em abrigos no subsolo e com a superfície imprópria para vida humana.O estilo do terror, contudo, com corredores claustrofóbicos e a jogabilidade acaba caindo em algo mais próximo de Dead Space.

Eu pensei que o jogo ia ser uma droga. Eu imaginei que fosse ser um jogo de tiro sem nada muito diferente e com só alguma história qualquer para cumprir tabela. Acabei me surpreendendo com Afterfall: Insanity. Ele não é um primor, mas é divertido, possui uma história razoável e algumas coisas interessantes no quesito terror. Tudo bem que eu não me senti particularmente com medo, mas tem uma tensão as vezes.

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Zerando Minha Steam Semana 2 – 1954 Alcatraz

O jogo melhorou. Mas não muito. Na verdade não sei se o que melhorou foi o jogo ou a minha capacidade de relevar as partes em que eu achei a jogabilidade e o gameplay meia-boca. Felizmente, duas semanas foram o suficiente para terminar o jogo.

As críticas ao gameplay continuam as mesmas. Mesmo se considerando que é um point ‘n click, a forma como o jogo prossegue me pareceu muito desanimadora. E eu gosto do gênero. Pra falar a verdade, teve uma parte que foi muito bizarra. No jogo, é possível usar o botão direito ou esquerdo do mouse para “checar” pontos de interesse. Com o direito o personagem efetivamente vai até a coisa, com o esquerdo, ele dá apenas um parecer sobre a coisa. Até aí tudo bem, acontece é que o uso do botão direito só é mencionado na primeira cena e em momento nenhum ele é necessário ou lembrado. Aí, em uma parte do jogo, a única forma de resolver um enigma é usar esse recurso de jogabilidade que o jogador muito provavelmente não vai sequer se lembrar. A única forma. Se tivesse alternativas, tudo bem, mas não foi o caso.

Capa do jogo
Capa do jogo

A história também continuou na mesma. Não teve grandes reviravoltas, nem nenhuma mudança na plot. Já era o que desde o início se conhecia. Algumas sequências até me agradaram. Uma conversa que Christine tem ao ir numa galeria de arte com sua a pintora Bernadette ao tentar convencer o dono do lugar a exibir os quadros da artista. Esse diálogo não tem opções, basta ir clicando na única fala disponível. No entanto, sempre antes de dar uma resposta para o curador, a protagonista olha para o lado e fala sobre o sujeito e a situação, como se estivesse conversando com o jogador. É uma coisa simples, mas a forma como foi trabalhada ficou bem legal.

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