Mini-Projeto: A Última Torre – Parte 4

Para entender sobre o projeto leia a primeira postagem sobre ele.

Quarto post sobre o mini-projeto, fim da terceira iteração. Para ler a etapa anterior: Mini-Projeto: A Última Torre – Parte 3

Houve muitos “não se sabe”, “acreditasse” e outras incertezas. Mas acho que é interessante para ter a noção de que não se tem certeza de quase nada acerca do castelo.

O nome do personagem

O Castelo

O Castelo que devora o mundo

Aqui.

Um resumo de uma sentença sobre o histórico do personagem

Um castelo mágico ou profano que possui vontade própria e pouco a pouco se expande, absorvendo o mundo e os seres ao seu redor.

A motivação do personagem (o que ele quer de forma abstrata?)

Ninguém sabe exatamente o que motiva o Castelo. Em alguns lugares de suas infinitas extensões, algumas sociedades acreditam que ele representa o fim e quer destruir a todos quando terminar de engolir o mundo; outros creem que ele quer abrigar tudo o que existe. Não há um consenso, mas a maioria das pessoas acredita que O Castelo possui alguma espécie de vontade própria. Há quem diga que ele se esforça para ser um castelo de verdade, que tenta tirar sentido da sua existência. Provavelmente nunca se saberá a verdade.

O objetivo do personagem (o que ele quer de forma concreta?)

O objetivo do Castelo é desconhecido, talvez até mesmo para ele. Talvez ele não seja algo vivo, com consciência, mas apenas uma construção inanimada que sofre dos efeitos de uma magia antiga, embora existam evidencias contrárias a essa teoria. O único fato é que o castelo está em constante mudança e expansão, tomando parte do exterior para si, incorporando o cenário a sua volta e aprisionando (ou matando) os seres vivos. Diariamente, túneis mudam de lugar ou simplesmente de material, salas engrandecem e diminuem, pontos teoricamente imutáveis são muito prezados.

Qual o conflito do personagem (o que o impede de conseguir o que almeja?)

Apenas o tempo. Até onde se sabe, não existe nada que possa parar o trabalho do Castelo. E um dia ele inexoravelmente irá ser a única coisa que restará no planeta. Acredita-se que mais de um continente já foi vitimado por sua expansão, talvez todo o mundo.

Qual a epifania do personagem (o que ele irá aprender, como ele irá mudar?)

Se possuir uma consciência, ela é muito alienígena para ser compreendida. Segue lógicas diferentes do que seria normal para um ser humano. Alguns estudiosos teorizam que após devorar todo o mundo, se é que já não o fez, O Castelo pode acabar se entediando depois de anos e anos. Por ser eterno, caso tenha alguma inteligência, é de se esperar que aos poucos vá desenvolvendo seu intelecto e personalidade.

Um resumo de um parágrafo sobre o histórico do personagem

Suspeita-se que o Castelo seja obra de um feiticeiro insano, ou alguma espécie de experiência fora do controle. Há quem diga que ele sempre existiu, ou que é uma punição que os deuses lançaram sobre o homem. Toda sorte de teorias, religiões e crenças surgiram em torno da misteriosa figura do Castelo. Se existe alguma verdade, talvez ela guie para uma forma de conter a expansão do Castelo que Devora o Mundo.

Depois de terminar essa terceira etapa, o autor do texto original (How to Write a Novel: The Snowflake Method), diz que é possível querer retornar para passos anteriores e modificar alguma coisa. Imagino que isso seja muito necessário em um romance, principalmente devido à maior quantidade de personagens, mas creio que não me ajudará muito.

Amanhã continuo com o projeto, partindo para a quarta iteração do snowflake =)

Renan Barcellos, que tava bebendo nescau,

e que no fim de tudo, sentia-se escrevendo seu réquiem

3 comentários sobre “Mini-Projeto: A Última Torre – Parte 4

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