Meu problema com nomes no projeto SteamlessPunkless

Existe um problema com nomes no projeto SteamlessPunkless (que a partir de agora passarei a me referir mais como A Gema dos Meahdirr). E antes que certo indivíduo bovino, que saberá que está sendo citado, não se trata dos nomes APARENTEMENTE – deixo claro u_u – sejam difíceis de se pronunciar. Ou pelo menos não exatamente.

Quando eu comecei a escrever as primeiras coisas que viriam a fazer parte do mundo de Cmyvllaeth, onde A Gema dos Meahdirr estará ambientado, eu não sabia ainda que eu iria querer uma fantasia que não fosse medieval. E para falar a verdade, eu não tinha lá tanta experiência literária para pensar em coisas menores como nomes. Então, fiz basicamente o que todo iniciante na fantasia deve fazer quando se trata de fantasia medieval. Nomeei as coisas baseando-me em livros de fantasia medieval que eu conhecia.

Acontece os nomes em tais obras eram basicamente de origem inglesa, celta, escandinava – européia em geral – ou eram criações baseadas em línguas fictícias que embora não estivessem ligadas per se a nenhuma língua, foram feitos tendo em mente leitores de língua inglesa.

Esse é o padrão dos nomes na literatura de fantasia medieval. Senhor dos Anéis é assim, Brumas de Avalon é assim, infinitos livros de RPG são assim. Então é mais do que normal que alguém que está iniciando no gênero siga essa formula de forma um tanto quanto irrefletida.

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O triunfal retorno do blog (ou mais provavelmente só retorno mesmo)

É isso aí, estou voltando a trabalhar neste god forsaken blog. E sim, para os que talvez não tenham ficado cientes, eu havia parado de mexer nele. Foi sem aviso, admito, repentinamente, ainda quando as coisas pareciam estar normais. Mas pelo menos para me redimir estou aqui dizendo que irei voltar com ele. Sou gente boa, não?

Imagem não relacionada. Procurei por "imagem aleatória cool" no google e saiu isso
Imagem não relacionada. Procurei por “imagem aleatória cool” no google e saiu isso. De alguma forma me lembrou a capa de Neuromancer

Em primeiro lugar, acho que devo uma explicação sobre o porquê ter parado de escrever no blog. Bom, a resposta mais sincera é… Eu não estava a fim de escrever para o blog. É tipo, eu não tava com vontade. Acontece que por algum motivo mesmo os posts simples eu demora umas boas duas horas escrevendo e isso me tomava muito tempo. Resenhas então? Dias escrevendo aquelas porras. E além de tudo, tinha a questão de não ter quase acesso nenhum por aqui. Tudo bem que era algo que eu já esperava, e quase aceitava, mas no fim das contas, quando se pesa os poréns, acaba contando.

– Com esses motivos para parar de escrever no blog, por que diabos resolveu voltar a escrever aqui? – perguntou um leitor entediado que por acaso entrou nesse blog empoeirado.

Bom, basicamente há uma falta de criatividade nos meus motivos, eu estou voltando a mexer aqui porque eu estou com vontade e that’s that. Tudo bem, não é só isso.

Acontece que eu estou há um tempo sem escrever nada, ou, pelo menos, sem escrever muita coisa. E eu acabei percebendo que falar meu blá blá blá sobre o que eu ando escrevendo aqui no blog – com visitantes ou não – me ajudava a ser mais assíduo, ou pelo menos ser mais fiel a uma rotina de escrita.

Isso não quer dizer, contudo, que eu fiquei sem escrever nada nesse meio tempo. Depois de terminar o conto da Última Torre, que não foi aceito na antologia da Editora Bravos como creio que eu falei aqui muito tempo atrás, escrevi uma noveletta para mandar para a antologia Space Opera da Editora Draco. Bom, também não foi aceita, mas ainda assim ficou bem divertida. Além disso, escrevi algumas coisas pequenas em meu caderno de coisas aleatórias, escrevi um conto chamado O Despertador que achei que ficou muito bom e QUASE mando para o concurso cultural de contos Machado de Assis. Ah, e tive idéias, muitas idéias. Algumas desenvolvi, outras só anotei, só uma de fato cheguei a começar a escrever.

E claro, continuei com o projeto Steamlesspunkless A. Mas isso vou deixar para outro post, que tentarei postar na sexta-feira.

Então, o que esperar do blog agora?

Bom, vou continuar postando “História não Publicada” ás segundas feiras. Ocasionalmente postarei algo sobre meus progressos em diversos e aleatórios projetos e ainda outras vezes postarei alguma outra coisa que eu escrever. Com alguma regularidade irei botar aí uma novela Sword & Sorcery que estou escrevendo, essa chamada de “A Última Morte de Ciannor Ravorak”. E pretendo quando eu estiver afim falar sobre uma ou outra coisa que tem me inspirado.

Quanto a resenhas… bem, vão existir, mas ainda não sei com que freqüência. Depende de QUANDO vou terminar de ler Guerra e Paz e começar a ler algo que eu me sinta seguro em resenhar D:

Acho que por hoje é só isso. Se quiser ler coisas minhas, tenho postado no Wattpad, tem coisas lá que não postei/postarei aqui. E se quiser ver vídeos ruins de gameplay, tenho isso também e pode ser encontrado neste link.

Até sexta-feira o/

Ou não.

Renan Barcellos, que bebia café e água (mas não café com água)

e que acha a trilha sonora de Final Fantasy VI a melhor que há

Projeto Steamlesspunkless A – Semana 20 – Duas Dezenas Completas

Essa foi a segunda dezena que completei desde que comecei a escrever esses relatórios ou qualquer coisa que eles sejam. Acho que minha situação não mudou muito com o passar do tempo, continuo com as mesmas inseguranças, os mesmos medos e continuo olhando para o livro e achando uma bosta. Na verdade, provavelmente isso se intensificou um pouco. Contudo, é interessante ler posts anteriores e ver que eu ainda estava na primeira parte do livro, ou que sequer tinha atingido 50.000 palavras. Na época isso me parecia bem significativo, uma enorme barreira vencida, agora vejo que foi só mais uma etapa e consigo notar que estou progredindo bastante na escrita do livro. E claro que eu não reli posts antigos, não tenho tempo pra isso.

No decorrer dessas várias semanas, a partir de determinado ponto eu comecei a reclamar que eu estava achando alguma coisa estranha na forma como a narrativa estava saindo, como se estivesse diferente do inicio do romance ou coisa parecida. Foi até por isso que eu voltei a escrever no caderno, para tentar recuperar isso. Bom, eu acabei percebendo o que era. Ou pelo menos parte da questão.

Acontece que no início das coisas que escrevi, eu entrava mais no psicológico dos personagens, sem ter medo de dizer que ele sentiu aquilo ou fez tal coisa por causa disso, contudo, com o passar do tempo, de alguma forma entrou na minha cabeça que eu não tinha escrito dessa forma, que eu havia tentado mascarar isso para o narrador não “entrar na cabeça dos personagens”. Aí em vez de eu falar que tal pessoa sentiu uma raiva assim e assim, eu comecei a dizer que ele parecia com raiva.  Pode parecer uma coisa pequena, mas não junção de vários momentos e em se tratando de outras possibilidades, pode mudar bastante coisa.

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Resenha – Pilares da Terra

A Vida de Uma Cidade e de Seu Povo

Capa bem legal, embora possa passar uma impressão errada

Em Pilares da Terra(Editora Rocco, 940 paginas, R$ 69,00), fica claro o porquê de Ken Follet ser conhecido principalmente pelos seus romances baseados em um pano de fundo histórico. Começando no ano de 1123 e terminando em 1174, o livro mostra o percurso de toda uma geração, como eles afetam onde vivem e o que fazem para sobreviver à época de atribulações conhecida como A Anarquia, período no qual a Inglaterra foi dividida por uma guerra civil que durou quase trinta anos.

A história do livro, contudo, não se foca nos acontecimentos reais, utilizando eles para criar o clima do livro e sua influencia para motivar muitos dos conflitos da trama. Personagens históricos como o Rei Estevão (Stephen) e a Rainha Matilda figuram em diversos pontos do livro, no entanto se mostrando como personagens de apoio. Sem apelar para uma exploração das guerras e batalhas que aconteceram, o livro mostra o desenvolvimento da pequena cidade de Kingsbridge, da ascensão e queda de seus moradores mais proeminentes, e principalmente, na construção da catedral da cidade.

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Projeto Steamlesspunkless A – Semana 17 – Semana de descanso trabalhosa

Primeiro de tudo. Minha semana de descanso foi um fracasso. Primeiro porque eu acabei encontrando outras coisas para trabalhar, como por exemplo minha novíssima idéia para um novo projeto de fantasia dessa vez passado no Brasil império.

De uma forma ou de outra, acabei gastando a mesma quantidade de tempo com a escrita, embora tenha sido menos cansativo porque não precisei seguir nenhuma meta ou escrever cinco paginas de caderno por dia. No inicio eu fiquei um pouco receoso de que na volta ao trabalho do projeto Steamlesspunkless eu acabasse não conseguindo pegar o ritmo de novo. Mas, spoiler para o registro da semana que vem, isso acabou não acontecendo.

A semana de descanso não foi bem assim

Como eu havia falado anteriormente, essa semana também foi para tratar de re-organizar a segunda parte do livro. Nenhuma mudança na plot em si, apenas no ritmo e no clima. Eu queria dar um aumento no passing para dar o tempo da história passar a ideia de que o clímax está se aproximando. Sem essa alteração, o clímax praticamente cairia na cabeça do leitor. Creio que possa ser interessante em algumas coisas, mas não iria servir para mim.

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Projeto A – Semanas 9 e 10 – Modo Berserk de Escrita

As últimas duas semanas foram tipo, fodas.

No dia vinte e quatro de setembro eu, por algum motivo que não sei qual, resolvi mudar meus hábitos. Ao invés de vir para casa, fui para o shopping e comecei a escrever no caderno. Escrevi as cinco páginas que eu precisava escrever para suprir a minha meta. Então, cheguei em casa, vi que ainda tinha tempo, escrevi uma página de um conto, uma página de planejamento do cenário e ainda passei quinhentas palavras do caderno para o PC.

Vi que a coisa estava funcionando, resolvi experimentar o mesmo na semana que iniciou outubro. Então, mesmo não sendo semana de escrever no caderno, saí do trabalho e fui para o shopping. Chegando lá, na solidão de estar cercado por estranhos, escrevi três paginas do livro no caderno, mais uma página de um conto e mais uma página de história do cenário (estou escrevendo como a nobreza foi mudando com o passar do tempo). Voltando para casa, li, passei 1500 palavras para o PC e fui dormir. Fiz isso todos os dias. Sem exceção.

Essas duas semanas eu tava tipo em berserk writting mode.

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Resenha – Metrô 2033

Um mundo dentro de um metrô

Metrô 2033

Capa do livro. Simples, mas dá para o gasto.

Em Metrô 2033 (Editora Planeta; 2010; 416 páginas; R$ 39,90) o autor e jornalista russo Dmitry Glukhovsky apresenta para o leitor uma Rússia devastada por uma guerra nuclear. Com a superfície tomada por radiação e criaturas mutantes que surgiram para preencher o vazio no ecossistema, a única forma que os moscovitas encontraram para sobreviver ao ambiente hostil foi refugiando-se na vasta rede de túneis que descansa abaixo da capital russa.

O livro, de ficção-científica e tema pós-apocalíptico, foi lançado pela primeira vez em 2002, pela internet, sendo apresentado na íntegra no site do autor. Mais tarde, conforme o sucesso e as visualizações aumentavam, foi transformado em uma experiência imersiva e em 2009 já havia sido traduzido para mais de 20 países. Com o crescente sucesso, logo foi transportado para o mundo dos jogos pela 4A Games, que conseguiu tirar da história do livro um jogo de tiro em primeira pessoa bem competente.

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