História Não Publicada – Capítulo 4 – Parte 5

Para entender melhor este projeto (sério, é importante!).

Leia o primeiro capítulo

 

Commala come Ka. Porque referencias à Torre Negra e ao Ka-tet de Roland nunca são o bastante.

– Tudo isso foi sua culpa, no final. O que eu fiz apenas seguiu seus torpes esquemas. Mas se é para eu estar dentro de uma história, se você fez com que eu chegasse até, vou chegar até o final… Hugin. – disse o Escritor algumas semanas atrás, citando alguém que jamais seria visto nesta história.

Rugiu em um tom rasgado e que foi ouvido apenas para ele. Antes de se virar e sair do banheiro, teve a impressão de que sua imagem no espelho mudara o seu semblante. Que sorrira em franco desafio. Mas, como sempre, não passara de uma impressão. Ou talvez, no fundo, um desejo.

– Maldita boa memória. – Disse quando chegou até a sala principal do pequeno galpão. Não via Emílio, obra da escuridão que os protegia, mas ele atacava um dos pacotes de Cheetos.

– O que?

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Projeto Steamlesspunkless A – Semana 17 – Semana de descanso trabalhosa

Primeiro de tudo. Minha semana de descanso foi um fracasso. Primeiro porque eu acabei encontrando outras coisas para trabalhar, como por exemplo minha novíssima idéia para um novo projeto de fantasia dessa vez passado no Brasil império.

De uma forma ou de outra, acabei gastando a mesma quantidade de tempo com a escrita, embora tenha sido menos cansativo porque não precisei seguir nenhuma meta ou escrever cinco paginas de caderno por dia. No inicio eu fiquei um pouco receoso de que na volta ao trabalho do projeto Steamlesspunkless eu acabasse não conseguindo pegar o ritmo de novo. Mas, spoiler para o registro da semana que vem, isso acabou não acontecendo.

A semana de descanso não foi bem assim

Como eu havia falado anteriormente, essa semana também foi para tratar de re-organizar a segunda parte do livro. Nenhuma mudança na plot em si, apenas no ritmo e no clima. Eu queria dar um aumento no passing para dar o tempo da história passar a ideia de que o clímax está se aproximando. Sem essa alteração, o clímax praticamente cairia na cabeça do leitor. Creio que possa ser interessante em algumas coisas, mas não iria servir para mim.

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História Não Publicada – Capítulo 3 – Parte 3

Para entender melhor este projeto (sério, é importante!).

Leia o primeiro capítulo.

Roland, O Pistoleiro que busca pela Torre Negra na cidadezinha de Tull. Porque é uma uma boa ideia usar algo mencionado na parte postada como capa.

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No ultimo post eles passaram por um corredor cheio de caixas de madeira. A maioria parecia estar vazia, mas isso não era importante, de qualquer forma. Não poderiam usar para nada. No fim do caminho havia uma porta fechada, o escritor se perguntou se aquela merda estaria trancada, mas logo parou de se perguntar. É obvio que estava. A dupla pararam de correr. Os oito não-zumbis-mas-algo-mais que vinham atrás deles não.

– Você faz música, deve saber abrir essa porra.

– Que?! Isso não faz sentido.

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História Não Publicada – Capítulo 3 – Parte 1

Para entender melhor este projeto.

Leia o primeiro capítulo.

Capítulo 3

A movimentação que existia lá fora ficou mais clara, a urgência fluiu em Emílio através de sangue e adrenalina. Pegou a sua arma de volta. Dessa vez não ligou para o revólver que o escritor empunhava.

– Caralho, Emílio. Seu tiro atraiu seja lá quem tiver lá fora. Por que diabos você foi atirar? Aqui era tipo uma sala do templo, ou algum lugar assim, seguro e coisa assim.

– Agora a culpa é minha? – um tipo de inquietação diferente cravara suas garras no músico – Cê tentou roubar meu trabuco com algum karatê escroto aí. Eu só queria saber quem cê era.

Olhando para os lado o homem das letras tentou pensar no melhor caminho para sair dali. Mas caralho, o rapaz não parava de falar, dizia algo sobre sei lá o que. O escritor então verificou sua arma. Não queria ser pego com aquela porra sem estar funcionando direito. Começou a andar, mas então abriu a mochila e rabiscou qualquer coisa em uma folha vazia. Percebeu que não havia numerado as ultimas milhões de paginas e resmungou algo ininteligível consigo mesmo.

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Pequenas considerações e o início de um futuramente longo poema

Esse post vai ser curto e não vai ter muito conteúdo. Eu queria saber dos leitores do blog qual seria uma frequência de postagens boa. Assim, que não deixasse o ritmo morrer e que ao mesmo tempo fosse confortável para ler.

Mas antes, mostrar um poema que escrevi essa semana. Ele foi meio que inspirado em Childe Roland To The Dark Tower Came, de Robert Browning (você pode ler este poema épico do Browning em português ¹ e inglês), sendo que eu tirei desta obra a ideia de uma viagem, de uma busca e também ideia para a estrutura. Pretendo escrever ele aos poucos esse poema para que seja parte do mundo de Cmyvllaeth como uma canção ou uma obra de algum autor. Irá se referir a uma lenda e a uma história trágica. Tentei fazer usando versos decassílabos e rima ABBAAB, mas sou péssimo contando sílabas, então, se alguém perceber algum equívoco, por favor, me avise =)

Eis a primeira estrofe:

Uma palavra, o aviso derradeiro,

acusa de um flerte com a sorte,

que enterrava a súplica em seu corte.

Mas é o pesar o guia do guerreiro

com garras criando um sofrer matreiro

que celebra o negro prenúncio: Morte

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